Imaginários literários da África e da (pós)colonialidade em Batouala, de René Maran e em Ti Jean l’Horizon, de Simone Schwarz-Bart
Palavras-chave:
África, Colonização, Colonialidade, René Maran, Simone Schwarz-BartResumo
Inscrito nas comemorações pelo centenário do romance Batouala (1921), de René Maran, este artigo examina os imaginários da África e da (pós) colonialidade presentes tanto na obra em tela do escritor guianense e quanto na narrativa Ti Jean l’horizon (1979), da guadalupense Simone Schwarz-Bart. Maran e Schwarz- Bart compartilham importantes aproximações biográficas, como o nascimento no exílio, os estudos na França metropolitana, a presença de militares caribenhos em missões pela (ex)metrópole, as temporadas em África e seus desdobramentos na seara literária. A despeito dos 58 anos que separam ambas as publicações literárias, defende-se, à luz de reflexões de Aimé Césaire, Édouard Glissant, Jean Bernabé, Patrick Chamoiseau, Raphaël Confiant e Chimamanda Adiche, entre outros, que as duas obras caribenha passam em revista os perigos da história única e as histórias obliteradas pela crônica colonial/oficial.
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