De príncipes e (ex)conjurados: rebeldia, idealismo e comunidade em Baudelaire (à sombra do terror)
Palavras-chave:
Charles Baudelaire, Poesia moderna, Estética do choque, Arte e política,Resumo
O artigo discute os sentidos e alcances dos topoi-sentimentos da rebeldia e do satanismo – e outros indissociáveis deles – na obra de Charles Baudelaire, sustentando que os mesmos se articulam, por vezes insuspeitamente, a uma ética revolucionária e um senso fraterno-comunal. Visando catalizar a potência paradoxal desses topoi sem subsumir nela os campos ético-simbólicos em disputa, propomos um estopim crítico afeito à “estética do choque” do poeta francês: a leitura de textos seus, sobretudo do volume O spleen de Paris, à luz (ou à sombra), breve mas intensa, de suas posições ambíguas a respeito do líder jacobino Maximilien de Robespierre.Downloads
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