Literatura e inquietação: a discussão da forma romanesca em Jacques le fataliste et son maître
Palavras-chave:
Realismo, Século XVIII, Sátira social, Metaficção,Resumo
Este trabalho pretende apontar algumas reflexões a respeito da obra Jacques le fataliste et son maître (1778), do autor francês Denis Diderot (1713-1784), no sentido de mostrar como o livro representa de maneira bem característica uma das tendências do romance no século XVIII: a linha realista, que privilegiava a descrição dos modos de vida da sociedade burguesa recém-formada. Levamos também em conta que a principal obra literária do filósofo tem como principal objetivo discutir o próprio gênero, mostrando no tecido de sua narrativa como o romance, ao contrário do que pretendia a crítica, constitui-se como ficção, como produto intelectual de um autor que tem à sua disposição técnicas e procedimentos que lhe permitem construir um enredo ao mesmo tempo perfeitamente verossímil e ficcional.Downloads
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista Lettres Françaises. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.