A obra do poeta politradutor Armand Robin: marcas de uma existência em fuga
Palavras-chave:
Armand Robin, Poeta-tradutor, Pulsão politradutória, Obra e existência,Resumo
Armand Robin era um tradutor prodigioso: foram encontrados textos dele traduzidos de pelo menos 22 línguas, sem contar os que desapareceram. Para seu boletim de escutas na rádio, foi possível enumerar 18 línguas fluentemente receptadas. Prodigioso pelo número de línguas, ele também o era por sua concepção da tradução; o sentido não lhe bastava: era necessário recriar o original, sentido por sentido, som por som, língua por língua. Desde a publicação de sua primeira obra, Ma Vie sans Moi, Armand Robin quis que suas traduções fossem apresentadas como obras de sua própria autoria, e mesmo que não se pudesse fazer a diferença entre as duas, antes de dar definitivamente a prioridade às traduções, tanto nas publicações quanto na rádio. Em 1942, a Gallimard publica o seu único “romance” Le temps qu’il fait, O trabalho maior sobre o poeta privilegiou o sujeito tradutor, com ênfase à problemática da pulsão, mais visível nos textos do sujeito tradutor.Neste artigo, privilegiamos a obra do sujeito escritor, e mais especificamente a sua escritura, em seu romance e em seus fragmentos, como forma de aprofundar sua experiência e buscar entender o tão dramático e peculiar discurso presente em sua obra.Downloads
Publicado
23/09/2014
Edição
Seção
Artigos
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