Maurice Blanchot: a comparação como iluminação

Autores

  • Keli Pacheco Pesquisadora CNPq. UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa. Departamento de Letras Vernáculas- Programa de Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade. Ponta Grossa – PR – Brasil. 84010-000

Palavras-chave:

Maurice Blanchot, Literatura comparada, Jorge Luis Borges, Henry Michaux,

Resumo

O ensaio “O infinito e o infinito”, do escritor, filósofo e teórico da literatura Maurice Blanchot, apresenta um exercício de literatura comparada entre Jorge Luis Borges e a poesia de Henry Michaux, produzida quando este último se submeteu a testes científicos de uso da mescalina. Blanchot une distintos universos, e no contato entre as diferenças do escritor latino-americano e do francês, irrompe a iluminação. A partir do estudo do conto de Borges, “Tlön, Uqbar, Orbis Tertius”, de Ficções, e de dois fragmentos poéticos de Miserável Milagre, foi possível visualizar o que Blanchot denominou “poder de reversão da literatura”.

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