Ascensão e queda do Segundo Império da França (1852-1870), em A tragédia da rua das flores, de Eça de Queiroz

Autores

  • Denise Rocha UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Instituto de Humanidades e Letras. Redenção – CE – Brasil. 62.790-000

Palavras-chave:

Literatura portuguesa, Eça de Queiroz, A tragédia da rua das flores, História, França,

Resumo

Nos anos de sua formação político-intelectual-literária, José Maria Eça de Queiroz (1845-1900) posiciona-se em manifestos, cartas e em artigos jornalísticos contra Napoleão III, considerado um amordaçador de oposicionistas e um megalomaníaco na política externa, que levou a França à derrota contra a Prússia, em Sedan (1870). No romance A tragédia da rua das flores, escrito nos anos 1877 e 1878, Eça delineia sua protagonista portuguesa, Genoveva de Molineux, como uma cocotte internacional, a qual teve perdas afetivas e financeiras por causa da guerra franco-prussiana. Apesar da queda da monarquia francesa, a dama mantém-se fiel ao Imperador e apresenta-se, em Lisboa, com um ramo de violetas, flores-símbolo dos bonapartistas. Injuriada, ela relata ao seu amante, Vitor, anedotas correntes sobre Napoleão III. Em uma concorrida soirée musical na residência de Genoveva, na Rua de São Bento, são travados debates conflituosos entre os adeptos e os inimigos do Segundo Império sobre o escritor Victor Hugo e o político Leon Gambetta, personagens históricos.

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