Traço que se rompe e palavra que se dobra. Notas sobre a poesia e o desenho em Yves Bonnefoy
Palavras-chave:
Bonnefoy, Poesia, Desenho, Imagem, Presença,Resumo
A imagem poética, ao se interessar por si mesma, arrisca produzir o que invariavelmente mostra ser um simulacro de identidade: a depuração da linguagem a fim de se extrair da palavra comum e de se fazer o veiculo de um sentido transcendente. Este artigo enuncia algumas notas em torno do modo como o texto bonnefidiano oscila entre a Imagem, ilusão de transcendência, e as imagens, efeito de uma heurística verbal particularmente engajada em suas imanências retórico-poéticas. Que o espelho de tinta assim composto nunca se verifique de suficiente fulgor, essa é evidência cujos traços principais a aproximação entre poesia e desenho ajuda, aqui, a seguir.
Downloads
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista Lettres Françaises. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.