Hector Berlioz, folhetinista do Journal des débats: uma concepção de arte no rodapé do jornal

Autores

  • Priscila Renata Gimenez Professora Substituta. UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Pr - Departamento de Letras Modernas. São José do Rio Preto - SP – Brasil. 15054000

Palavras-chave:

Hector Berlioz, Arte, Folhetim, Journal des débats,

Resumo

Reconhecido como importante compositor do alto romantismo francês, o músico e crítico Hector Berlioz é, atualmente, lembrado por suas sinfonias e concertos, mas pouco conhecido como escritor. Além de ter publicado dois livros de contos e suas memórias, Berlioz dedicou-se à crítica musical publicada no rodapé da imprensa diária e em revistas especializadas, de 1834 a 1863. No presente artigo, apresentamos uma breve trajetória dos primeiros anos do compositor como folhetinista e as principais características de sua crítica musical no Journal des débats. Sob a temática musical, tais folhetins nascem da expressão do lirismo, da imaginação, da melancolia e da paixão, como manifestação do espírito e da poética românticos e inovadores. Nossa hipótese é que a elaboração da escrita de seus folhetins traduz sua concepção artística de forma intensa e fabulosa, que Berlioz também investe em suas composições, sempre se valendo da liberdade de escrita, típica da prosa folhetinesca do rodapé do jornal.

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Publicado

07/03/2016

Edição

Seção

Artigos