Este artigo analisa as possibilidades de crescimento que se oferecem hoje à economia brasileira. Retoma, para isso, a noção de crescimento rápido e as suas principais modalidades - ocupação de fronteiras novas, montagem de estruturas por políticas ativas e organização de capacidades empresariais superiores. Num segundo movimento, são confrontadas as crises recentes de países como a Coréia do Sul, as Filipinas, a Indonésia e o México, para concluir que, comparativamente, a crise da desvalorização brasileira foi bem-sucedida. A parte final do artigo é dedicada ao exame dos bloqueios e das possibilidades do crescimento rápido, mostrando que seu sucesso dependerá da capacidade de combinar elementos de cada uma das modalidades discutidas inicialmente.