Identidade política evangélica e os deputados estaduais brasileiros
Palavras-chave:
Representação política, Partidos políticos, Separação Estado-Igreja, Evangélicos, Identidade políticaResumo
O artigo busca investigar o fenômeno da dispersão em diversos partidos de representantes evangélicos, que apesar de compartilharem a crença religiosa não chegam a constituir um partido político. Em primeiro lugar, a centralidade na variável “identidade política” foi salientada como o principal fator que permitiu a formação de grupos partidários nas democracias modernas. Em seguida, verificou-se que a explicação histórica, de inexistência de incentivos propiciados pela junção entre Estado e Igreja, é insuficiente no caso brasileiro, que já experimenta um significativo divórcio entre Estado e Igreja e também uma sociedade mais plural. Na parte empírica, foram analisados dados referentes aos deputados estaduais de 22 unidades da federação, tarefa essa que permitiu constatar uma ausência de claros posicionamentos que distinguissem os representantes evangélicos dos demais e que justificassem a agregação deles em um partido novo ou em outro já existente.Downloads
Publicado
11/02/2010
Edição
Seção
Dossiê "Partidos políticos, instituições e democracia no Brasil"