O objetivo deste artigo é mapear as principais diferenças e controvérsias entre os autores que trataram do conceito de dependência da trajetória, analisando ainda como o tema foi abordado inicialmente pela teoria econômica histórica e as mudanças introduzidas ao conceito uma vez que ele foi incorporado ao debate da Ciência Política. Ao tentar desvendar como, de fato, a história importa, divergências consideráveis surgem entre os autores na definição de mecanismos explicativos, na importância concedida ao tema da contingência e na própria especificação dos tipos de sequências de eventos que poderiam ser considerados como dependentes da trajetória.
Biografia do Autor
Bruno Boti Bernardi, Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação (Doutorado) em Ciência Política.
Doutorando em Ciência Política no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Bolsista FAPESP.