“Sem-terra” brasileiros marcam sua posição

Autores

  • Harry E. Vanden (Autor) USF – University of South Florida/Flórida – EUA
  • Pedro de Lima Marin (Tradutor) Incra - SP

Palavras-chave:

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Democracia Participativa, Luta pela Terra, América Latina, Globalização Neoliberal, Brazilian Workers Landless’ Movement, Participative Democracy, Struggle for Land, Latin America, Neoliberal Globalization

Resumo

O texto analisa o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) no Brasil, relacionando-o e comparando-o com outros movimentos contestatórios da ordem vigente na América Latina, ainda hegemonizada pela dinâmica neoliberal. Para isso, retoma o secular processo de concentração de terras e de marginalização das massas camponesas pelas elites dominantes para relacioná-lo com o recente processo de desencantamento com as instituições representativas tradicionais, vivenciado por amplas parcelas da população do subcontinente em face das conseqüências da globalização. Com esse pano de fundo, vislumbra no MST (e nos demais movimentos sociais que desafiaram os padrões de formulação de políticas no Brasil e em outros países da América Latina) não só um processo de fortalecimento da democracia participativa, mas uma mudança substancial nas formas de ação política no Brasil e na América Latina.

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Publicado

12/08/2008

Edição

Seção

Insurgências