Aquisição da retração acentual do inglês por falantes de português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e11797Palavras-chave:
Aquisição de segunda língua, Retração acentual, Inglês, Português brasileiro, Aquisição fonológicaResumo
Este artigo discute a aquisição da regra de retração do acento do inglês por falantes do português brasileiro, lançando luzes sobre a influência da L1 e do ensino na aquisição de uma L2. Foi aplicado um experimento no qual 37 falantes nativos e não-nativos de inglês produziram as mesmas palavras isoladamente, em contexto de choque acentual e em contexto sem choque acentual, de modo que se pudesse observar a produtividade desse fenômeno. Os resultados encontrados mostram que a retração ocorreu em proporções semelhantes em contextos com e sem choque acentual e que os aprendizes de nível avançado se aproximaram bastante da taxa de aplicação dos nativos. Também se observou que palavras terminadas em obstruinte não favoreceram a aplicação da regra enquanto palavras terminadas em vogal longa ou nasal favoreceram, o que evidencia que a estrutura silábica e o inventário segmental da L1 afetam os resultados da L2.
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