Transferência conceitual
o relativismo linguístico na aprendizagem de segunda língua
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e12799Palavras-chave:
Transferência conceitual, Influência Translinguística, Hipótese Sapir-Whorf, Relativismo Linguístico, Aprendizagem de L2, BilinguismoResumo
A influência de uma língua na aprendizagem de outra, ou transferência linguística, é matéria bastante investigada na área de Aquisição de Segunda Língua. Entretanto, há estudos sobre um fenômeno de transferência que ocorre no nível das categorizações conceituais e que dá suporte à hipótese da influência das línguas sobre a cognição, ou Relativismo Linguístico. Esse fenômeno, chamado transferência conceitual (JARVIS; PAVLENKO, 2010), é o objeto deste artigo, que traz uma revisão teórica da literatura sobre a questão. Primeiramente, traçamos o percurso da pesquisa sobre a influência translinguística, dos estudos iniciais, que a tomavam como algo negativo na aprendizagem de L2, até os últimos, que mostram diversos efeitos, inclusive o de facilitação. Depois, abordamos o Relativismo Linguístico, ou Hipótese Sapir-Whorf, revisitando o que foi postulado por seus autores clássicos e por pesquisadores mais recentes, que reformularam a hipótese. Finalmente, revisamos os principais modelos de representação do léxico bilíngue até o de Pavlenko (2009), que explica a transferência conceitual e aproxima o Relativismo Linguístico da Aquisição de Segunda Língua. A revisão termina com a conclusão de que a pesquisa sobre a cognição bilíngue, através da investigação da transferência conceitual, poderá revelar como as línguas que falamos influenciam a nossa cognição.
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