Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas
Palavras-chave:
Teoria da Otimidade, Gramática Harmônica, Conjunção Local, Restrições Conjuntas, Algoritmos de Aprendizagem,Resumo
A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma reflexão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Alfa: Revista de Linguística. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.