Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas

Autores

  • Ubiratã Kickhöfel Alves UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Porto Alegre − RS

Palavras-chave:

Teoria da Otimidade, Gramática Harmônica, Conjunção Local, Restrições Conjuntas, Algoritmos de Aprendizagem,

Resumo

A Teoria da Otimidade, Standard (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) ou Estocástica (BOERSMA; HAYES, 2001), opera sob a noção de dominância estrita. Diferencia-se, nesse aspecto, do modelo teórico da Gramática Harmônica (LEGENDRE; MIYATA; SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY; LEGENDRE, 2006), na qual a avaliação do candidato ótimo considera o caráter cumulativo de todas as violações incorridas por cada um dos candidatos a output. Ao considerarmos tal caráter cumulativo da Gramática Harmônica, questionamos a efetiva necessidade de formação de restrições conjuntas à luz de tal modelo teórico. Frente a tal questionamento, foram realizadas simulações computacionais, através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2009), à luz dos algoritmos de aprendizagem vinculados aos dois modelos. As respostas fornecidas pelos algoritmos evidenciam que o modelo da Gramática Harmônica consegue convergir em sistemas que só se mostrariam passíveis de aprendizagem, via OT Estocástica, através de restrições conjuntas. Os resultados apontados incitam a discussão a respeito do papel do mecanismo de Conjunção Local sob a Gramática Harmônica, bem como evidenciam a necessidade de uma reflexão acerca das implicações do uso de um ou outro modelo de análise linguística.

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Publicado

22/07/2010

Como Citar

ALVES, U. K. Teoria da otimidade, gramática harmônica e restrições conjuntas. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 54, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2879. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais