Política linguística na Oceania: nas fronteiras da colonização e da globalização

Autores

  • Diego Barbosa da Silva Arquivo Nacional do Brasil (AN), Rio de Janeiro – RJ – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1981-5794-1909-4

Palavras-chave:

Política linguística, Oceania, Colonização linguística, Bilinguismo, Línguas em contato,

Resumo

Neste artigo, apresentamos um panorama das políticas linguísticas dos países e territórios da Oceania após análise de legislações, planos e programas de governo. Com 22,9% de todas as línguas do mundo, a grande maioria falada por poucas pessoas e ameaçada de desaparecimento, esse continente sofreu uma intensa colonização linguística marcada pela instrumentalização das línguas indígenas por missionários religiosos e pela posterior imposição da língua europeia como única permitida durante o imperialismo europeu e o americano. Tal cenário ampliou a complexa situação linguística da Oceania e impôs aos países da região muitos desafios em torno de qual língua adotar após a independência frente a muitos problemas locais, fazendo com que os oceânicos buscassem diversas soluções políticas e se tornassem povos de fronteiras, fronteiras de línguas, fronteiras de sentidos, fronteiras de memórias entre as línguas colonizadoras, as autóctones e as línguas imigrantes.

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Biografia do Autor

Diego Barbosa da Silva, Arquivo Nacional do Brasil (AN), Rio de Janeiro – RJ – Brasil

Pesquisador - Coordenação de Acesso e Difusão Documental - Arquivo Nacional

Bacharel e licenciado em Ciências Sociais (UERJ)

Especialização em Relações Internacionais (PUC-Rio)

Mestre em Letras/Linguistica (UERJ)

Doutor em Estudos de Linguagem (UFF)

Atuação: Política Linguística, Análise do Discurso,   Diplomacia Cultural, Política Externa Brasileira.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4260796H8

 

Publicado

16/09/2019

Como Citar

BARBOSA DA SILVA, D. Política linguística na Oceania: nas fronteiras da colonização e da globalização. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 63, n. 2, 2019. DOI: 10.1590/1981-5794-1909-4. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/11377. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais