O sujeito porta-voz é sempre um nós em construção?

Autores

  • Maria Cleci Venturini UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste. Departamento de Letras (DELET). Pesquisadora do Laboratório Corpus (UFSM) e do Laboratório de Estudos Linguísticos e Literários (LABELL). Guarapuava – PR – Brasil

Palavras-chave:

Texto, Discurso, Sujeito porta-voz, Enunciado-imagem, Discurso sobre, Discurso de,

Resumo

Nosso objeto de estudo, neste espaço, é o discurso sobre o professor, enquanto se sustenta em um discurso o qual chamamos de discurso de e que, em seu funcionamento, sustenta e legitima o dizer e o saber em torno de sujeitos. O corpus de análise é a Revista Nova Escola, designada como “a revista de quem ensina”. Entendemos que essa designação coloca num mesmo eixo o sujeito-professor e a escola, simulando, dessa forma, a constituição de um nós diante do qual perguntamos: O sujeito porta-voz é sempre um nós em construção? Concluímos que não, especialmente, no caso em que um dos elementos desse “nós” se coloca na posição daquele que detém o poder e a quem cabe dizer o que é certo e o que é errado. Sustentamos nossas posições nos pressupostos teóricos da Análise de Discurso brasileira, considerando os distanciamentos e as reformulações empreendidas em relação à orientação francesa, proposta por Pêcheux.

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Como Citar

VENTURINI, M. C. O sujeito porta-voz é sempre um nós em construção?. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 56, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4970. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais