A filologia saussuriana: debates contemporâneos

Autores

  • Marcio Alexandre Cruz FUNDEPES - Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas/Maceió - AL

Palavras-chave:

Estudos saussurianos, História das ideias linguísticas, Saussurianismo, Saussure, Filologia saussuriana,

Resumo

Parece que uma determinada representação de Saussure se desfaz sob nossos olhos atualmente, e não é sem um certo embaraço que continuamos a veicular a imagem de um Saussure estruturalista, que teria fundado a ciência linguística ao delimitar seu objeto, a língua – oposta à fala – e que deve ser estudada nela mesma e por ela mesma. Mas a que atribuir essa mudança de representação a que se assiste hoje em torno da fi gura de Saussure? Certamente à descoberta dos manuscritos do autor, dirão alguns, em particular os fi lólogos dos textos saussurianos. Essa posição não é, contudo, unânime, e divergências advindas do interior da própria fi lologia podem ser observadas. É precisamente dessas divergências de que nos ocuparemos aqui. Analisaremos pelo menos duas posições contrastantes relativas a essa problemática, mais exatamente, a posição de Simon Bouquet e a de Rudolf Engler. Trata-se de um estudo em perspectiva histórica. Assim, procuraremos aqui reconstituir o contexto de emergência da fi lologia saussuriana, recuperando suas motivações iniciais e as formas que ela tomou ao longo do século XX, o que permitirá melhor compreender a problemática que ora levantamos.

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Publicado

03/07/2009

Como Citar

CRUZ, M. A. A filologia saussuriana: debates contemporâneos. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 53, n. 1, 2009. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1680. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais