Corpos que menstruam no trabalho:
análise de comentários reativos digitais sobre licença menstrual no Instagram
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e19566Palavras-chave:
Reações Sociodiscursivas Verbais; ADCI; Licença Menstrual; Menstruação Decolonial; ODS.Resumo
Partindo da perspectiva interseccional e decolonial (Maldonado-Torres, 2018, Akotirene, 2019; Collins, 2019, 2022; Rea, 2019; Sala, 2020; Cândido; Saliba, 2022; Vasquez, 2022), temos como objetivo analisar a maneira como os/as/es usuários/as/es reagem discursivamente aos saberes e poderes que atravessam os corpos das pessoas que menstruam, no espaço comentários do Instagram (Paveau, 2021; Gomes, 2022), em dois posts que tematizam a questão da Licença Menstrual, divulgados no perfil @Universa_uol. Foram coletados os 20 primeiros comentários, usando como critérios a categoria das reações sociodiscursivas verbais não transacionais (Gomes, 2022). A disputa dos saberes-poderes sobre a Licença Menstrual, e por extensão, sobre a menstruação e as pessoas que menstruam, ainda é carregada de significações e práticas colonialistas, que inserem as questões menstruais em paradigmas biomédicos, patriarcais, sexistas, binários, tendo como principal efeito a relação direta e hierárquica que menstruar é coisa de mulher, e de mulher cis.
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