A concordância verbal no Português Europeu: variação e preenchimento do sujeito
Palavras-chave:
Português europeu, Variação linguística, Sujeito preenchido, Sujeito nulo, Concordância verbal,Resumo
Este artigo discute a correlação entre sujeito nulo e caráter forte da flexão verbal. À luz dos ensinamentos da Proposta Teórico-metodológica da Variação e Mudança Linguística, de linha laboviana, a análise da realização do sujeito no português europeu, em um corpus de língua falada, mostra que essa correlação existe, mas não é necessária: (i) há significativos percentuais de sujeitos preenchidos em estruturas, cuja morfologia verbal é suficientemente marcada para identificar a pessoa gramatical; (ii) a não concordância afeta negativamente o uso do sujeito nulo, notadamente com a forma pronominal a gente, cuja morfologia verbal apresenta, em algumas localidades do território português, três diferentes flexões: 1ª pessoa do plural, 3ª pessoa do singular e 3ª pessoa do plural. Além do expressivo índice de sujeitos preenchidos, há casos – ainda que não muito expressivos, mas não menos importantes – de não aplicação da regra de concordância com sujeitos antepostos, fato que contraria os contextos de variação previstos para o português europeu.Downloads
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Publicado
28/06/2013
Como Citar
CARVALHO, G. A. A concordância verbal no Português Europeu: variação e preenchimento do sujeito. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 57, n. 1, 2013. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4652. Acesso em: 19 abr. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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