A aula de português: sobre vivências (in)funcionais
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1504-2Palavras-chave:
Ensino e aprendizagem de língua materna, Usos sociais da escrita, (In)funcionalidade,Resumo
Este artigo tematiza a aula Português, discutindo a educação linguística escolar para os usos sociais da escrita. Trata-se de uma abordagem – fundada em reflexões sobre (in)funcionalidade de Ponzio (2008-2009) – que objetiva responder à seguinte questãoproblema: ‘Em se tratando de aulas de Português em classes de Educação Básica situadas em entornos de vulnerabilidade social, é possível ensaiar um processo de elaboração didática – no ensino dos usos sociais da escrita – que não se limite à funcionalidade?’ A base teórica é a filosofia da linguagem bakhtiniana, a antropologia da linguagem dos estudos do letramento e a psicologia da linguagem de fundamentação vigotskiana. Trata-se de um estudo de caso cujos dados foram gerados por meio de pesquisa documental em vivências do Programa Institucional de Iniciação à Docência – Pibid/Capes – e cuja análise tem base interpretativista. Os resultados sinalizam possibilidades de uma ação didática que, valendo-se da funcionalidade que caracteriza o aparelho escolar e as novas tecnologias, abra espaços à educação para o infuncional, para os usos da escrita em que a palavra não se rende à lógica do mercado global.
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