Definindo um operador-monstro

Autores

  • Lovania Roehrig Teixeira UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Pós-Graduação em Letras. Porto Alegre - RS - Brasil.
  • Renato Miguel Basso UFSCar - Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Letras. São Carlos - SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1981-5794-1504-4

Palavras-chave:

Semântica, Indexicais, Operadores-monstros, Mudança de contexto,

Resumo

O presente artigo revê a literatura relacionada a um tipo particular de operador, supostamente presente em línguas naturais, chamado de “operador-monstro”. Esse operador tem a característica de poder mudar o contexto de avaliação de itens indexicais sob seu escopo. Sua existência foi inicialmente negada por Kaplan (1989), em seu famoso texto sobre a semântica dos itens indexicais, e, posteriormente, autores como Schlenker (2003) e Anand (2006) argumentaram que tais operadores de fato existem em línguas naturais, com base tanto em dados de línguas indo-europeias quanto de outras famílias linguísticas. Contudo, analisando com cuidado a literatura, é possível notar, nos vários autores que se debruçaram sobre o tema, diferentes definições desse operador. Neste artigo, após apresentar o conceito de operador-monstro conforme postulado por Kaplan (1989) e defender sua existência com base em dados do português brasileiro (PB), argumentamos a favor de uma definição para esse operador que seja ampla, nas linhas daquela primeiramente proposta por Kaplan (1989). Os dados do PB serão crucias para defender nossa posição.

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Biografia do Autor

Lovania Roehrig Teixeira, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Pós-Graduação em Letras. Porto Alegre - RS - Brasil.

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras -UFRGS

Renato Miguel Basso, UFSCar - Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Letras. São Carlos - SP - Brasil.

Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Publicado

28/04/2015

Como Citar

TEIXEIRA, L. R.; BASSO, R. M. Definindo um operador-monstro. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 59, n. 2, 2015. DOI: 10.1590/1981-5794-1504-4. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/6699. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais