Cartografias das Línguas: Glossários para livros de literatura
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1604-4Palavras-chave:
Língua, Glossários, História das ideias linguísticas,Resumo
Com este artigo pretende-se contribuir para uma compreensão do funcionamento dos glossários. Considera-se, para este fim, aqueles produzidos para livros de literatura e tem-se como aporte teórico a História das Ideias Linguísticas na articulação com a Análise de Discurso. O artigo porta uma reflexão sobre glossários para livros de literatura centrando-se naqueles produzidos pela posição escritor e trazendo algumas das suas marcas. Propõe-se tais glossários como metatexto que afeta a escrita do autor, por um lado, e como um dizer a mais sobre a língua cujo texto não esgota. Em seguida, são evidenciadas diferenças entre a produção de um glossário feito pela posição escritor e aquele elaborado pela posição editor, mostrando marcas distintas no funcionamento dos dois tipos de glossários. Para a reflexão sobre o segundo tipo, quatro livros de um escritor angolano em língua portuguesa são analisados. Algumas das conclusões a que se chega são: embora se funde na ilusão de desopacização do texto, glossários comportam uma posição sobre a língua que revela tensões na língua. Ademais, é possível compreendê-los também como instrumentos de gramatização da língua portuguesa em países africanos bem como instrumento de gramatização de línguas africanas em território africano.Downloads
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Publicado
25/04/2016
Como Citar
MEDEIROS, V. Cartografias das Línguas: Glossários para livros de literatura. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 60, n. 1, 2016. DOI: 10.1590/1981-5794-1604-4. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/7626. Acesso em: 23 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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