A montagem da rede preferencial no texto e suas ligações com o contexto de produção
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1612-5Palavras-chave:
Princípios funcionalistas, Referenciação textual, Contexto de produção, Sequências narrativas em romance,Resumo
A partir de uma orientação funcionalista de análise, este artigo discute aspectos da montagem da cadeia referencial do texto, em sequências narrativas de uma amostra de obras brasileiras do gênero romance, em três épocas subsequentes. O objetivo é verificar a relação que existe entre o modo de preenchimento das casas referenciais (especialmente quanto às personagens centrais da trama) e os diversos processos intervenientes no modo de criação e manutenção da rede referencial textual, nas diferentes situações. Assenta-se como noção básica que os elementos (pro)nominais fóricos (sintagma nominal ou pronome) cumprem diferentemente as duas funções essenciais na referenciação (a de identificação e a de descrição dos referentes), e que o jogo das posições na introdução e na manutenção desses elementos representa diferente escolha na configuração da peça. Confirmando os mais básicos princípios funcionalistas, a análise efetuada destrói a noção de que existe uma fórmula pronta na gramática da língua para a organização referencial do texto, e garante a noção de que as diferenças verificadas estão a serviço do plano coenunciativo do produtor do discurso, inserido no seu contexto de produção e no seu contexto de cultura (HALLIDAY, 2004).
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