O telejornal como ato de presença

Autores

  • Juliano José Araújo UNIR - Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v6i2.1204

Palavras-chave:

dimensão sensível, recursos técnico-expressivos, telejornal, sensitive dimension, tech-expressive resources, newscast.

Resumo

Este artigo objetiva discutir a plasticidade do telejornal mostrando como seus recursos tecno-expressivos são articulados para instaurar efeitos de sentido de presença. O telejornal proporciona um tipo de experiência na qual o enunciador aciona no enunciatário um envolvimento afetivo, passional e sensorial, tocando de forma direta e imediata sua sensibilidade. Embora o telejornal pareça, em um primeiro momento, revelar o predomínio das dimensões cognitiva e pragmática do discurso, buscaremos evidenciar que ele capta a adesão do enunciatário principalmente a partir da dimensão sensível do sentido. Essa é a razão de considerarmos o telejornal como um ato de presença, um discurso em ato, que é oferecido ao enunciatário, apesar da mediação tecnológica, para ser “vivido” e “provado”. Para tanto, apresentaremos a análise de algumas reportagens do Jornal Nacional, telejornal da Rede Globo, mostrando quais estratégias discursivas esse gênero televisivo emprega para se fazer ser e sentir presente para o enunciatário. Palavras-chave: dimensão sensível; recursos técnico-expressivos; telejornal.

Biografia do Autor

Juliano José Araújo, UNIR - Universidade Federal de Rondônia

Jornalista, mestre em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e professor do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Campus de Vilhena, onde ministra as disciplinas de Telejornalismo I e Telejornalismo II, e coordena os projetos "Centro de Comunicação Digital da Amazônia" e "Jornalismo on-line em Rondônia". Atualmente, também é assessor de comunicação social da Unir.

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Publicado

13/01/2009

Edição

Seção

Artigos