A EXPERIÊNCIA DE VIDA DO SUJEITO COMUM E O <i>ETHOS</i> DO ESCRITOR NA ESPACIALIDADE TEXTUAL: narrativa autobiográfica na literatura de Paul Auster
DOI:
https://doi.org/10.21709/casa.v8i1.2941Palavras-chave:
Narrador, autobiografia, subjetividade, literatura, <i>ethos</i>Resumo
Este trabalho detém-se no exame dos engendramentos enunciativos utilizados pelo escritor estadunidense Paul Auster em A Trilogia de Nova York (1987) e Desvarios no Brooklyn (2005). Nas narrativas em foco, observa-se que as relações são complexas, vez que o próprio autor empírico figura como personagem de modo explícito e implícito, aspergindo pelos textos relatos da própria vida, em movimento autobiográfico. Auster expõe também acontecimentos vividos por outros escritores como “pessoas físicas”. Desse modo, para além da autoridade do nome o qual figura nas capas dos livros e dos fatos que pululam nas biografias autorizadas, Auster procura fatos “verdadeiramente” vividos, que ilustrem, ao máximo, a humanidade dos artistas que admira e com cuja experiência julga ter constituído a própria subjetividade e a identidade artística.Downloads
Publicado
10/09/2010
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Artigos
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