SINCRETISMO NA FIGURATIVIZAÇÃO DA AULA DE INGLÊS: ANÁLISE DE UM LIVRO DIDÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.21709/casa.v11i1.6100Palavras-chave:
linguagem sincrética, figurativização, livro didático, aula de inglês, práticas semióticas, midiatização.Resumo
Este artigo objetiva uma investigação sobre os efeitos de sentido resultantes do emprego de linguagem sincrética verbo-visual em um livro didático de língua estrangeira, distribuído pelo Plano Nacional do Livro Didático para escolas públicas de todo o país. Centralizamos a análise nos papéis do professor e dos alunos figurativizados na prática semiótica aula e em como essa figurativização é afetada pela midiatização da sociedade. Para tanto, selecionamos a primeira unidade do volume elaborado para o sexto ano do Ensino Fundamental, analisando-a a partir dos conceitos de linguagem sincrética de L. Hjelmslev (1975) e na semiótica das práticas de J. Fontanille (2005). A análise indicou que a aula de inglês enquanto prática semiótica é concebida como espaço de interação e da presença de temáticas emergentes na sociedade contemporânea. Porém, apesar de todo este revestimento de atualidade, ainda está centrada nas figuras do professor e do livro didático como sujeitos do saber, ao passo que o aluno, apesar de respeitado em seus saberes e mais livre para efetuar escolhas, ainda é representado como receptor do conhecimento.
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