TRANSGRESSÃO E SEGREDO NUM POEMA DE FLORBELA ESPANCA

Autores

  • José Leite Oliveira Junior UFC - Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v11i1.6104

Palavras-chave:

poesia portuguesa, erotismo, Florbela Espanca, veridicção, semiótica discursiva.

Resumo

O presente artigo é uma análise semiótica do poema "Amar!", da escritora portuguesa Florbela Espanca. O texto aborda o problema da aparente contradição entre a forma tradicional do soneto e o conteúdo transgressor. Seguindo o percurso gerativo do sentido, com ênfase para o nível discursivo, conclui-se que o uso do soneto pode ser entendido como a modalidade veridictória do segredo ao sujeito cognitivo, já que o parecer da forma é negado e o ser transgressivo, tematizado pelo amor livre, é afirmado.

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Publicado

02/08/2013

Edição

Seção

Artigos