A ESTRUTURA DA FUNÇÃO POÉTICA

Autores

  • Marcela Ulhôa Borges Magalhães UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara Université Paris 8 - Vincennes Saint-Denis
  • João Batista Toledo Prado UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v13i1.7678

Palavras-chave:

Função poética, Signo, Planos da linguagem, Semissimbolismo

Resumo

O presente artigo tem como objetivo realizar uma reflexão a respeito da estrutura profunda do signo poético por meio de uma investigação de cunho semiótico. A fim de que os resultados pretendidos sejam alcançados, faz-se necessário regressar aos princípios de base da semiótica francesa, cujos fundamentos principais encontram-se presentes no Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure, e nos Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem, de Louis Hjelmslev, até alcançar a obra de Algirdas Greimas, Jean-Marie Floch e Roman Jakobson, que serão fundamentais para o desenvolvimento da reflexão a respeito da natureza da função poética da linguagem. Do conjunto da obra desses autores, serão exploradas, principalmente, as noções de paralelismo entre os planos da linguagem, a de signo linguístico e a de semissimbolismo, que sugerem ser um caminho possível para compreender o funcionamento do signo poético e, consequentemente, para fornecer subsídio à análise de textos em que a função poética da linguagem predomina.

Biografia do Autor

Marcela Ulhôa Borges Magalhães, UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara Université Paris 8 - Vincennes Saint-Denis

Doutoranda em Estudos Literários - Relações Intersemiótica - pela UNESP de Araraquara, com doutorado sanduíche na Université Paris 8 - Vincennes Saint-Denis.

João Batista Toledo Prado, UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara

Departamento de Línguística, Área de Latim.

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Publicado

26/08/2015

Edição

Seção

Artigos