Um itinerário fora da caixa
Cecília Meireles e o projeto modernista
Palavras-chave:
Cecília Meireles, historiografia literária, simbolismo, modernismo, poesia modernaResumo
Entre os problemas que aponta na historiografia tradicional da arte, o filósofo e crítico de arte francês Didi-Huberman, na obra Diante da imagem (2013), critica o que seria a imposição de um modelo ideal produzido a partir do discurso historiográfico, que limita a percepção do objeto artístico ou mesmo o exclui, por não se encaixar naquele modelo. Tal discurso, “voltando-se a um ideal”, acaba por “sujeitar o objeto a esse ideal, imaginando-o, vendo-o ou precavendo-o – em suma, dando-lhe forma e inventando-o por antecipação.” (DIDI-HUBERMAN, 2013, p. 114-116). Parece-nos que é isso que ocorre quando olhamos mais detidamente a imagem criatalizada de Cecília Meireles e de sua poesia na nossos compêndios de história da literatura. O Nosso objetivo, nesse artigo, é, portanto, discutir o lugar (ou, mais acertadamente, o ‘não-lugar’) ocupado por Cecília Meireles e sua lírica na historiografia literária da poesia brasileira.
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