Um itinerário fora da caixa

Cecília Meireles e o projeto modernista

Autores

  • Idmar Boaventura Moreira Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Departamento de Letras e Artes. Professor de Literatura. Feira de Santana - Bahia – Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6253-0398

Palavras-chave:

Cecília Meireles, historiografia literária, simbolismo, modernismo, poesia moderna

Resumo

Entre os problemas que aponta na historiografia tradicional da arte, o filósofo e crítico de arte francês Didi-Huberman, na obra Diante da imagem (2013), critica o que seria a imposição de um modelo ideal produzido a partir do discurso historiográfico, que limita a percepção do objeto artístico ou mesmo o exclui, por não se encaixar naquele modelo. Tal discurso, “voltando-se a um ideal”, acaba por “sujeitar o objeto a esse ideal, imaginando-o, vendo-o ou precavendo-o – em suma, dando-lhe forma e inventando-o por antecipação.” (DIDI-HUBERMAN, 2013, p. 114-116). Parece-nos que é isso que ocorre quando olhamos mais detidamente a imagem criatalizada de Cecília Meireles e de sua poesia na nossos compêndios de história da literatura. O Nosso objetivo, nesse artigo, é, portanto, discutir o lugar (ou, mais acertadamente, o ‘não-lugar’) ocupado por Cecília Meireles e sua lírica na historiografia literária da poesia brasileira.

Biografia do Autor

Idmar Boaventura Moreira, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Departamento de Letras e Artes. Professor de Literatura. Feira de Santana - Bahia – Brasil.

Doutor em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é professor de literatura na Universidade Estadual de Feira de Santana, onde atua na graduação e no Programa de pós-graduação em estudos literários (PROGEL).

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Publicado

04/04/2022

Edição

Seção

Tema Livre