A negritude invisível da poesia de Harryette Mullen: escrita, miscigenação e o que resta ser visto

Autores

  • Lauro Maia Amorim Professor Assistente Doutor do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Estadual Paulista (UNESP-IBILCE) de São José do Rio Preto, SP.

Palavras-chave:

A negritude invisível da poesia de Harryette Mullen, escrita, miscigenação e o que resta ser visto

Resumo

Este ensaio aborda a poética de Harryette Mullen, poetisa afro-americana cuja obra questiona os limites que moldam as expectativas pela inteligibilidade acessível na literatura afro-americana. Os poemas de Mullen exploram as bordas da inteligibilidade, avançando para além das expectativas por uma forma visível/ Rev. Let., São Paulo, v.52, n.1, p.101-120, jan./jun. 2012. 119 inteligível de linguagem que abarcaria a experiência da negritude. Argumenta-se que a escrita na poesia de Mullen funciona como um processo de miscigenação ao jogar com a ilegibilidade da negritude, para além de uma linha visível de distinção entre o que é ou que deveria ser considerado como parte apropriada da negritude, o que possibilita novas formas de reflexão sobre a poesia como um instrumento politicamente significativo para se repensar o papel da poetisa e do poeta negros no espaço da diáspora negra.

Biografia do Autor

Lauro Maia Amorim, Professor Assistente Doutor do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Estadual Paulista (UNESP-IBILCE) de São José do Rio Preto, SP.

Lauro Maia Amorim é Professor Assistente Doutor do Depto. de Estudos Linguísticos e Literários da Unesp de São José do Rio Preto, SP. É Doutor em Translation Studies pela State University of New York at Binghamton. e Mestre em Linguística Aplicada - Estudos da Tradução pela Unesp de São José do Rio Preto. Publicou dois livros: “Tradução e Adaptação: Encruzilhadas da Textualidade” (Editora da Unesp) e “Translation, Blackness and the (In)visible” (Editora Lambert Academic Publishing). Tem se dedicado ao estudo das relações entre tradução e a construção das identidades da literatura afro-americana no Brasil.

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Publicado

30/08/2013

Edição

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Artigos