A presença do febril em "Ode triunfal" e "Ode ao burguês"

Autores

  • Suillan Miguez Gonzalez Doutoranda do Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. USP – Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. São Paulo, SP – Brasil

Palavras-chave:

Álvaro de Campos, Mário de Andrade, Modernismo,

Resumo

Este artigo constitui-se como um estudo comparativo entre as poéticas de Álvaro de Campos e Mário de Andrade, a partir dos poemas “Ode Triunfal” e “Ode ao burguês”, no sentido de oferecer uma outra possibilidade de leitura para um material poético já acirradamente analisado pelo crivo crítico. Considerou-se o signo “febril” como instrumento de verificação de vozes exaltadas de tais poesias, de maneira a revelar os procedimentos no campo estético e expressivo significativos para um momento de acentuado extravasamento literário: o Modernismo. O percurso estabelecido passa pela força das vanguardas; pela potência matriz do movimento literário essencialmente dionisíaca relacionada às considerações de Nietzsche e Eurípedes; além de abordar as relações entre Portugal e Brasil neste período, para corroborar com a perspectiva comparativa entre os poetas mencionados destes países.

Biografia do Autor

Suillan Miguez Gonzalez, Doutoranda do Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. USP – Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. São Paulo, SP – Brasil

Graduada em Língua Portuguesa/Literaturas de Língua Portuguesa pela UFV. Mestre em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP.

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Publicado

17/02/2014

Edição

Seção

Artigos