A catarse além de Aristóteles: terror e compaixão no romance-tragédia Crime e Castigo de Dostoiévski

Autores

  • Ana Gabriela Dutra da Silva UEL – Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Estudos Literários – Programa de Pós-Graduação em Letras. Londrina, PR – Brasil.
  • Luciana Brito UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná. Jacarezinho, PR – Brasil.

Palavras-chave:

Dostoiévski, Romance-tragédia, Catarse, Crime e Castigo,

Resumo

Fiódor M. Dostoiévski (1861-1881) não pode ser considerado somente o pai do romance moderno, segundo Bakhtin, mas também o responsável por criar uma nova forma narrativa denominada “romance-tragédia” por Vyatcheslav Ivanovitch Ivánov (2007 apud COSTA, 2008). Considerando este novo gênero como a união de técnicas utilizadas no romance moderno com a tragédia antiga, bem como os traços dramáticos contidos na obra dostoievskiana, o presente artigo objetiva a análise do efeito de catarse no romance Crime e Castigo, publicado em 1866, com a finalidade de compará-lo com a concepção de purificação dos sentimentos de terror e compaixão suscitados pelo drama e que foi concebida por Aristóteles.

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Publicado

30/01/2015

Edição

Seção

Artigos