Lógicas de coleção da arte em confronto: Monteiro Lobato e Anita Malfatti

Autores

  • Benilton Lobato Cruz UFPA - Universidade Federal do Pará. Faculdade de Ciências da Linguagem do Campus de Abaetetuba. Pará

Palavras-chave:

Modernismo, Anita Malfatti, Monteiro Lobato, Expressionismo,

Resumo

O artigo prova que havia duas lógicas de coleção de arte em choque a partir dos efeitos da “Exposição de Pintura Moderna”, de 1917. A publicação do artigo “A Propósito da Exposição Malfatti”, de Monteiro Lobato, encabeçava a primeira lógica de coleção de arte, a que se alimentava da tríade de Romantismo, Nacionalismo e Naturalismo. A outra vertente, por sua vez, surgindo da exposição da pintora paulista, e questionando o papel da ação do mimético no percurso da arte, haveria de apontar a necessidade de se rever o fundamento histórico dessa nova proposta. Este artigo prova, na verdade, que em ambas as linhas havia uma postura de defesa. O termo “lógica de coleção de arte”, criado por Boris Groys (2004) a fim de expor a importância do papel do museu na aceitabilidade do novo, sedimenta-se na mudança operada pelo próprio museu no futuro da arte. Todavia, é a literatura, o campo favorável ao entendimento da interferência do espaço museológico na definição dos rumos da nova arte.

Biografia do Autor

Benilton Lobato Cruz, UFPA - Universidade Federal do Pará. Faculdade de Ciências da Linguagem do Campus de Abaetetuba. Pará

Estágio de Pós- Doutorado em Portugal, sobre a presença da literatura e cultura portuguesas em Mário de Andrade. Doutor em Teoria e História da Literatura pela Unicamp. Professor de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras do Campus do Baixo Tocantins da Universidade Federal do Pará.

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Publicado

15/05/2018