O diário pós-moderno de Pablo Pérez: sub/versões da masculinidade em <i>Un año sin amor</i>
Palabras clave:
Literatura argentina, Autobiografia, Autoficção, Masculinidades subalternas,Resumen
Da mesma maneira que outras formas da escrita de si, tais como a autobiografia e o auto-retrato, a autoficção compartilha a autenticidade da experiência vivida como elemento constituinte da sua enunciação discursiva. A autoficção reivindica para si o estatuto de discurso verdadeiro, o que não chega a ser um problema de definição, desde que se mantenha em mente a problematização foucaultiana de se colocar sob suspeita toda e qualquer vontade de verdade, entendida como alicerce estruturante das condições de inteligibilidade de todo e qualquer discurso a circular no espaço social, aspire ele à condição de escrita imaginativa ou não. Em contraposição ao termo “autobiografia”, a autoficção apresenta a vantagem de deixar explícita a intenção de fazer de si uma ficção, ou ainda, de descrever o ato de instauração do si mesmo a partir de um exercício que não se furta da necessidade da ficcionalização como instrumento de construção de uma determinada lógica ou estabilidade discursiva pelo sujeito que escreve. A partir de tais pressupostos, a intenção deste trabalho é a de realizar uma leitura de como a homossexualidade e a masculinidade se cruzam na construção do narrador-protagonista de Un año sin amor, de Pablo Pérez (1998).Descargas
Publicado
11/01/2013
Número
Sección
Pós-modernismo
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