Cidades inexistentes, cavaleiros invisíveis: questões da pós-modernidade em Italo Calvino

Autores/as

  • Eduarda Regina da Matta Universidade Federal do Paraná
  • João Amalio Ribas Mestrando em Estudos Literários pela UFPR – Universidade Federal do Paraná. Departamento Linguística, Letras Clássicas e Vernáculas. Curitiba – Paraná – Brasil. 80060-140 –
  • Lúcia Sgobaro Zanette Universidade Federal do Paraná. Departamento de Letras Estrangeiras Modernas do Setor de Ciências Humanas Letras e Artes. Curitiba – Paraná – Brasil. 80060-140 –

Palabras clave:

Fundo, Forma, Existencialismo, Pós-modernidade, Italo Calvino,

Resumen

A História da Literatura não é, nem deve ser desvinculada da História do Homem e suas organizações sociais. Conceitos literários como Romantismo, Realismo, Modernidade ou Pós-modernidade estão intimamente atrelados a produções culturais mais amplas e às trajetórias do homem em sociedade. Partindo desse pressuposto, toda análise literária, por mais fechada que se pretenda em torno do texto em si, não deixa de, por vias das mais diversas, pagar tributo ao contexto histórico-social em que obra e observador estiverem inseridos. Toda obra artística e os eventuais estudos feitos sobre ou a partir dela são, em última instância, produções históricas. Norteado por esta visão, o presente artigo tem por objetivo fazer uma análise literária das obras As cidades invisíveis e O cavaleiro invisível de Ítalo Calvino, balizada por um duplo viés: primeiro realizar um breve estudo dos livros no que concerne às questões literárias de forma e fundo, e, em paralelo, desenhar um cotejo das relações entre as obras do escritor ítalo-cubano e determinados conceitos daquilo que se convencionou chamar pela História da Literatura e por outros ramos das ciências humanas de pós-modernidade. Serão referenciais teóricos para este trabalho as ideias dos teóricos Z. Bauman, D. Harvey, Linda Hutcheon e Umberto Eco.

Publicado

11/01/2013

Número

Sección

Pós-modernismo