Martins Pena folhetinista, uma faceta midiática transcultural
Palabras clave:
Martins Pena, Folhetim teatral, Transferência cultural, “Globalização midiática”,Resumen
Comumente conhecido como o criador da comédia nacional, Martins Pena atuou também como jornalista do Jornal do Commercio. Nesse jornal, entre 1846-1847, Pena foi o folhetinista criador da rubrica de folhetins teatrais, intitulada “Semana Lírica”. Seguindo a tendência da “revolução midiática”, desencadeada com a criação do jornal francês La Presse, em 1836, trabalharemos com a hipótese de que a rubrica do folhetim teatral é um traço cultural transferido para o rodapé do jornal brasileiro. No entanto, se pensarmos no processo de “globalização midiática”, ocorrido ao longo do século XIX, na qual se inscrevem a internacionalização de modelos jornalísticos, não somente a rubrica em questão, mas também a própria faceta de Martins Pena folhetinista pode ser pensada como uma manifestação da comunicação e circulação de ideias, assim como das trocas entre dois diferentes espaços culturais. Assim, com base nos estudos sobre literatura e imprensa e na teoria sobre as Transferências Culturais, pretendemos refletir sobre tal questão explanando o percurso do comediógrafo-jornalista e como ele se constitui um folhetinista teatral. Por fim, objetivamos, igualmente, explorar o modo que o próprio Pena se vê como folhetinista, retraçando seus comentários sobre essa função, recuperados em suas crônicas.
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