O protagonismo da mulher negra no romance histórico hispano-americano
Palabras clave:
Romance histórico hispano-americano, Identidade, Escravidão, Protagonistas negras,Resumen
A tentativa de (re)construir uma identidade apagada ou rejeitada pelos polos culturais dominantes sempre esteve presente na mente dos intelectuais latino-americanos. Enquanto alguns apoiavam e seguiam as linhas de pensamento europeias, outros defendiam a importância de “libertarem-se” economicamente e intelectualmente do Velho Mundo. Com o início das revoluções de independência dos países latino-americanos (fins do século XIX), teses de pensadores apresentam a problemática da identidade: afinal, quem somos? Qual nosso papel na nova configuração mundial? Quem deve/pode (re)escrever nossa história? Tal angústia percebe-se em textos de intelectuais que trabalharam na elaboração de teorias sobre uma nova realidade – transculturação, entre-dois, crioulização, etc. Neste artigo, serão analisados romances cujas protagonistas são mulheres negras, e de que maneira elas (re)contam os fatos históricos a partir de seu ponto de enunciação, enfrentando os problemas do duplo preconceito. Os romances analisados são Jonatás y Manuela, da escritora equatoriana Argentina Chiriboga (1994); Las esclavas del rincón, da uruguaia Susana Cabrera (2001) e La isla bajo el mar, da chilena Isabel Allende (2010). As escritoras se utilizam de fatos históricos para apresentar um ponto de vista diferente, uma história que passa a ser contada por e não sobre pessoas que fizeram parte do sistema de escravidão, um dos piores momentos históricos da humanidade.
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