Fräulein von Orleans
Palabras clave:
Modernismo, Mário de Andrade, Romance,Resumen
O artigo “Fräulein von Orleans” analisa e comprova a presença de Friedrich Schiller, da peça A Donzela de Orleans, de 1881, na personagem Elza, do romance de Mário de Andrade, Amar, verbo intransitivo. A ação pedagógica da preceptora, contratada para ensinar piano e alemão às crianças de uma mansão em Higienópolis, São Paulo, é a de quem acredita na arte como uma forma de educação, moldada por valores morais, todavia, em conflito com o comportamento burguês dos novos ricos paulistanos. Essa “Joana D’Arc” não é imolada à fogueira, sacrificada como uma típica heroína romântica, mas “morta” em combate, como na obra do dramaturgo alemão, na tentativa de equilibrar objetividade e subjetividade, desta vez, no instável mundo burguês, da capital paulista. Há uma Elza que vai além da iniciação sexual do futuro Sousa Costa, existe a Fräulein von Orleans, uma “universal” alemã-francesa, “mãe do amor”, a que não pode deixar de aparecer sem a sua “bandeira” de moralidade.Descargas
Publicado
12/05/2016
Número
Sección
Artigos
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