De Melusina à mulher-criança: a defesa de André Breton em favor das mulheres no poder em Arcano 17

Autores

  • Fernanda Taís Ornelas Mestre em Estudos de Literatura. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos. Centro de Educação e Ciências Humanas – Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura. São Carlos – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Melusina, Mulher-Criança, Crítica Literária Feminista, André Breton, Arcano 17,

Resumo

A narrativa poética Arcano 17 foi escrita por André Breton em 1944, período no qual a França se libertava da ocupação nazista, provocando no líder do Surrealismo um sentimento de esperança, que se encontra refletido na obra. Tendo em vista este aspecto, o presente artigo tem como objetivo a análise de dois símbolos femininos presentes em Arcano 17 – a personagem lendária Melusina e o estereótipo da mulher-criança, popularizado pelo romance La Femme-Enfant: roman contemporain (1891), de Catulle Mendès –, com o intuito de demonstrar o desencantamento de Breton em relação ao patriarcado, bem como a defesa do surrealista em favor da substituição do poder dos homens pelo das mulheres, posicionamento revolucionário e incomum para a época em que a obra foi redigida.

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Publicado

05/06/2019

Edição

Seção

Artigos