“Tornava-se uma personagem, essa mulher apagada, cujo nome era tão raramente citado”
as representações de Françoise de Beauvoir em Memórias de uma moça bem-comportada e Uma morte muito suave, de Simone de Beauvoir
Palavras-chave:
Simone de Beauvoir, Escritas do luto, Escritas autobiográficas, TestemunhoResumo
O presente estudo se propõe a analisar, a partir de uma abordagem comparativa, a representação de Françoise de Beauvoir, mãe de Simone de Beauvoir, nos livros Memórias de uma moça bem-comportada e Uma morte muito suave. Para tanto, apresentaremos um breve panorama do dialogismo entre o projeto testemunhal e o empreendimento autobiográfico beauvoirianos, conforme as inferências de Tidd (2004), na intenção de esclarecer a posição dos livros analisados nos projetos artístico e filosófico de Simone de Beauvoir. Objetivamos, de igual maneira, compreender as manifestações comportamentais do duplo presentes em ambos os textos referidos, considerando as asserções de Beauvoir (2009) acerca da maternidade e do alter ego, as considerações de Freud (2019) sobre os espelhamentos e a infamiliaridade, e as proposições de Didi- Huberman (2010) quanto às relações entre imagem, forma e perda.
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