Rousseau e a ética da hipótese

Autores

  • Érica Gonçalves de Castro USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras Modernas. São Paulo – SP – Brasil. 05513-970 –

Palavras-chave:

Rousseau, Ética, Século XVIII, Modernidade, Filosofia,

Resumo

O artigo aborda o aspecto ético do pensamento de Rousseau e seu comprometimento com o devir histórico a partir de alguns conceitos desenvolvidos nos Discursos Sur les sciences et les arts, e Sur l’origine et les fondements de l’inégalité, e ainda no Contrat social, tais como a visão negativa acerca das ciências e artes, as noções de estado de natureza, amor-de-si e vontade geral. Será analisada a originalidade deste pensamento que, em pleno racionalismo do século XVIII, não se pautava por dogmas nem por uma organização sistemática, mas sim por uma dinâmica própria e pela formulação de hipóteses que não podem ser comprovadas na prática, mas que se legitimam como expediente teórico e, sobretudo, ético, uma vez que vão ao encontro das necessidades do homem na sociedade moderna.

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