Mitologismo moderno: a filosofia existencialista e o Orestes de Jean-Paul Sartre
Mots-clés :
Sartre, Existencialismo, Orestes, Mito, filosofia,Résumé
Na peça Les mouches, escrita por Jean-Paul Sartre em 1943, o herói grego Orestes serve como ilustração de uma teoria existencialista que expressa as noções de liberdade e responsabilidade. Isso porque essa filosofia defende a ideia de que o que está na base da existência humana é a livre escolha que cada homem faz de si mesmo e de sua maneira de se construir, de forma que “a liberdade provém do nada que obriga o homem a fazer-se, em lugar de apenas ser” (SARTRE, 1970). Sartre utiliza a personagem de Orestes para representar esse “ser” livre, que pode escolher o que quer ser e como sê-lo, independentemente de qualquer convenção religiosa, institucional ou social; mas que é, acima de tudo, responsável por sua própria liberdade. Desta forma, buscamos compreender o papel da personagem de Orestes na peça sartreana e a maneira pela qual o diálogo com o mito traz à tona, de forma simbólica, o contexto da França dos anos 40 e a filosofia existencialista.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista Lettres Françaises. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.