Representações da morte nas obras Une femme (1987) de Annie Ernaux e Une mort très douce (1964) de Simone de Beauvoir
Mots-clés :
Literatura francesa, Luto, Morte, RepresentaçõesRésumé
A literatura escapa ao que atinge a todos. Porém, para ampliar a compreensão da dor causada pela morte de um ente querido, podem-se buscar referências em outras ciências humanas como a História, a Sociologia, a Psicanálise pensadas junto à experiência estética vivida pela leitura do texto literário. Ora, se somos o que lemos, e o que lemos é, tanto construto de quem escreve quanto de quem lê, quais os processos do luto advindos da perda e da ausência de um ente querido? Como reagimos a uma perda afetiva? Para responder estas perguntas, fizemos uma análise comparativa das obras Une Femme (1987) de Annie Ernaux e Une Mort très douce (1964) de Simone de Beauvoir, ambas escritoras contemporâneas francesas, sobre o anúncio e as reações das personagens-narradoras no tocante à morte de sua mãe. A abordagem é comparativa e foi feita à luz de teorias da recepção com foco na narração do tema da morte; da psicologia social no tocante ao termo representação; da psicanálise do luto visando ao entendimento sobre perdas e ausências e, por fim, as da história da morte no Ocidente no tocante às atitudes do homem diante desse fenômeno.
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