Florações Baudelairianas
Mots-clés :
Charles Baudelaire, Les fleurs du mal, ModernidadeRésumé
O francês Charles Baudelaire (1821 – 1867), autor de Les fleurs du mal – As flores do mal (1857), é considerado o primeiro grande poeta moderno; aquele cuja obra poética e crítica postula não apenas o conceito contraditório de “modernidade”, mas efetivamente a realiza. Tal conceito, amplamente aplicado nos estudos literários e sociológicos, políticos e econômicos, fi losófi cos e culturais, procura pensar o modo problemático de constituição do mundo moderno, cada vez mais vincado, desde a segunda metade do século XVIII, pelo impacto da modernização técnico-industrial capitalista, pela ascensão da burguesia, pelo predomínio da vida urbana, pela dissolução de valores tradicionais, pelas idéias do Iluminismo e pelo advento do Romantismo revolucionário, principalmente. É nesta conjuntura – acirrada, como se sabe, no século XIX –, que se deve situar a poesia e o pensamento de Baudelaire, cujos textos célebres “O salão de 1846” e “O pintor da vida moderna” defi nem a modernidade como “o transitório, o efêmero, o contingente; é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutável”. Coerente com o princípio, a obra do poeta francês nutrir-se-á desta dicotomia essencial. A partir das constatações acima, pretende-se refl etir sobre as muitas fl orações da poesia baudelairiana: aquelas desabrochadas no livro de 1857; aquelas que serão motor e semente de importantes movimentos artísticos do entre-séculos XIX-XX; aquelas que, ultrapassando a vanguarda, ainda florescem em nossa própria época, cada vez mais liquefeita. Palavras-chave: Charles Baudelaire. Les fleurs du mal. Modernidade.Téléchargements
Publiée
28/10/2009
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Artigos
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