As diferentes voltas do pródigo: da parábola ao romance
Palavras-chave:
Literatura comparada, Modernidade, Pós-modernidade, Gide, Nassar,Resumo
Em uma abordagem comparativa de um texto primeiro, bíblico, o Filho pródigo de São Lucas, e de dois textos literários, A volta do filho pródigo, de André Gide, e Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, objetivamos comentar duas estéticas características respectivamente do início do século XX e dos anos 70 do mesmo século, fundadas em relações intertextuais distintas. Os dois escritores últimos empregam textos outros como motivo inicial de suas narrativas, produzindo uma discussão metanarrativa sobre o diálogo intertextual, que revela, em última análise, duas formas historicamente datadas e representativamente diferenciadas de se conceber a literatura e a palavra em sua representação do mundo. Nosso ponto de chegada é a verificação da estética própria de cada um deles: uma que se reporta ao código modernista e outra que, ora é concebida como sua recusa, ora como continuidade, ora como intensificação, ora como a explosão ou fim do modernismo, que é a estética do pós-modernismo.
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