O artigo retrata a controvérsia no interior do PCB e a disputa dos comunistas brasileiros com Francisco Julião, no início dos anos 60, como um dos mais expressivos (senão o "grande") debates sobre a questão agrária brasileira. O autor utiliza a interpelação caiopradiana antifeudalista de seu partido como uma referência para caracterizar tanto as oscilações do agrarismo pecebista - "sindical" e parcialmente camponês - quanto o agrarismo puramente campesinista do líder das Ligas Camponesas. Um tema caiopradiano percorre todo o texto: reforma agrária camponesa ou reforma agrária "mista", camponesa e fundamentalmente de "renovação da economia agrária" de grande empresa?