O texto procura elucidar como, na época da globalização, modificam-se mais ou menos radicalmente as condições sob as quais se desenvolvem a teoria e a prática políticas. Em lugar de O príncipe de Maquiavel e de O moderno príncipe de Gramsci, assim como de outros "príncipes" pensados e praticados no curso dos tempos modernos, cria-se O príncipe eletrônico, que simultaneamente subordina, recria, absorve ou simplesmente ultrapassa os outros.